Em 2023, Mais Médicos teve incremento de mais de 100% no número de profissionais atuantes no programa
Segundo o que informou o Ministério da Saúde, o Brasil teve alta de 105% no quantitativo de profissionais atuantes no programa Mais Médicos em 2023.
“Com 28,2 mil vagas preenchidas em 82% do território nacional, 86 milhões de brasileiras e brasileiros foram beneficiados com o programa. Além disso, em apenas um ano, o Mais Médicos alcançou 744 novos municípios de todas as cinco regiões brasileiras”, destacou a Pasta, no início de janeiro, dia 2.
As notícias do Ministério também são que os médicos chegaram em 100% dos 34 distritos sanitários indígenas — isso significa “um avanço importante diante da desassistência enfrentada por essa população nos últimos anos”, acentuou a entidade. Ao todo, o Ministério da Saúde informou que são 977 novos profissionais atuando na saúde indígena e em mais duas áreas: o Consultório na Rua e a saúde prisional.
“Mais que dobramos o efetivo de médicos em relação ao ano de 2022”, frisou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Segundo ela, “após o desmonte da política nos últimos anos, o crescimento do Mais Médicos reflete a importância do programa para garantir o acesso à saúde dos brasileiros, principalmente nas regiões de maior vulnerabilidade”. “São mais de 4 mil municípios atendidos, com ênfase nas periferias e no interior do país”, acrescentou.
Ainda de acordo com o que destacou o Ministério da Saúde, um levantamento feito pela Pasta mostrou que 41% dos participantes desistiram do Mais Médicos em edições anteriores por falta de perspectiva profissional. “A partir da retomada, em 2023, o Mais Médicos trouxe aos profissionais oportunidade de qualificação e aperfeiçoamento, além de incentivos e benefícios”, enfatizou a entidade.
De acordo com a avaliação do diretor de programas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, “o Mais Médicos é uma grande estratégia nacional para formação de especialistas”. A expectativa, segundo ele, “é que nos próximos anos cada uma das equipes de saúde da família tenha um médico especialista, o que vai melhorar consideravelmente o atendimento às comunidades”. Proenço ainda lembrou que, atualmente, o Brasil conta com mais de 50 mil equipes de saúde da família e mais de 10 mil médicos de família e comunidade.